TRABALHAR A CONSCIENTIZAÇÃO.
1 - Retrato em Branco e Preto
2- Vista a minha pele
3 - Alguém falou de racismo?
4 - História dos Quilombos do Estado do Rio de Janeiro
5 - Discriminação não é legal
6 - El video de Humberto Brown
7 - O que é movimento negro
8- A Hora do Show
9 - Filhas do vento
10 - A negação do Brasil
11- A exceção e a regra
1 - Retrato em Branco e Preto
Um homem negro e de classe média escreve uma carta a um amigo estrangeiro na tentativa de explicar-lhe a real situação dos afrodescendentes no Brasil. Este é o pano de fundo do documentário Retrato em Preto e Branco, filme que revela um Brasil preconceituoso e desigual. Estas pessoas, que representam mais da metade da população brasileira, vivem à margem das oportunidades de trabalho, educação, saúde e moradia, convivendo com o abandono das crianças
e a violência policial. O filme mostra que no Brasil há uma sociedade etnocêntrica, desigual e racista. Retrato em Branco e Preto se apóia em pesquisas sócio-econômicas e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir da escola e
pela mídia, que insiste em ser espelho em um povo brasileiro que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros rostinhos alvos.
Indicações de Uso
Retrato em Branco e Preto é um ótimo estimulador de debates sobre a questão racial, história e direitos humanos. Um filme de linguagem acessível que pode ser usado para alunos do ensino fundamental e médio, mas que também faz diferença em debates acadêmicos. Particularmente indicado para grupos que discutem questões de raça.
Ficha Técnica: Realização: CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e
2- Vista a minha pele
vídeo ficcional-educativo
Duração: 15 minutos
Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara
Sinopse: "VISTA A MINHA PELE" é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser "Miss Festa Junina" da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.
Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação.
Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer.
"VISTA A MINHA PELE" pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de um produto atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. O vídeo será distribuído para 2.000 escolas públicas do país, acompanhado de uma apostila de orientação ao professor para sua utilização em sala-de-aula, elaborada por educadores e psicólogos.
Onde encontrar: Sede em São Paulo:CEERT - Centro de Estudos e Relações de Trabalho e
3 - Alguém falou de racismo?
Rio de Janeiro, RJ - 2003 NTSC 20 minutos Direção: CECIP/Fundação Cultural Palmares-MinC. Campanha Direitos são para valer! Ação contra a discriminação racial.
Uma discussão em sala de aula revela a existência disfarçada do preconceito "sem querer", mas que fere do mesmo jeito. A partir daí, um grupo de jovens começa a descobrir as origens de um racismo do qual eles são vítimas e também, sem perceber, os que o usam para ferir.
Uma história para ser discutida em sala de aula e usada como elemento importante em uma caminhada na direção dos direitos que saem do papel para se tornarem realidade. Porque, como dita a campanha da qual esse vídeo é peça, direitos são para valer.
Onde encontrar? http://www.cecip.com.br
4 - História dos Quilombos do Estado do Rio de Janeiro.
A verdade que a História não conta
Rio de Janeiro. Direção Geral: Antonio Pitanga. Direção Executiva: Januário Garcia.
Este vídeo traz um pouco da verdadeira história dos descendentes de escravos africanos contada por eles mesmo. É uma grande colagem de depoimentos que nos mostra quem são estas pessoas e como vivem os remanescentes das 11 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares no estado. Note-se que apenas duas delas possuem título de propriedade definitiva da terra. Pela forma despojada com que foi produzido, retratando sem retorques a realidade, este documentário certamente irá constituir referência indispensável sobre a formação da comundidade negra em nosso país.
Onde encontrar? Fundação Cultural Palmares - www.palmares.gov.br
5 - Discriminação não é legal
Rio de Janeiro, RJ · 2000 · NTSC · 20 minutos· Documentário · Direção: Daniel Caetano
O vídeo apresenta três esquetes, representados por alunos e educadores da rede pública de ensino, cujo conteúdo é comentado por especialistas em educação e representantes de instituições do movimento negro. A escola não é a única responsável pela consolidação de estigmas, mas pode e deve evitar a expansão da discriminação e do preconceito.
Para isso é necessário abrir o diálogo sobre a questão nas escolas e apoiar a formação continuada dos educadores com a produção de materiais que tragam subsídios para a discussão em torno da questão racial.
Código: CN 05 VP · Preço R$ 20,00
Onde encontrar? http://www.cecip.com.br/v_culturanegra.htm
6 - El Video de Humberto Brown
La Coalición Latinoamericana Contra el Racismo invitó a Humberto Brown a hablar en Toronto en 2002. Humberto Brown es un militante de derechos humanos que habló elocuentemente sobre el racismo y la discriminación histórica de las
personas afro-latinas. El Sr. Brown nos permitió grabar su presentación y generosamente nos ha dado permiso para vender este video por $10.00 para recaudar fondos para nuestro trabajo anti-racista. En breve, usted podrá ver unos
minutos de este video aquí. Para obtener este video por favor contáctenos a: lacar@tao.ca
Onde encontrar? http://www.tao.ca/~lacar/videosylibros.html
7 - O que é movimento negro 1998, 15 min.
Documentário sobre o movimento negro no Brasil. Apresenta didaticamente a luta dos negros pela igualdade, desde os
tempos da escravidão até os dias de hoje. O filme começa apresentando, no período colonial, as formas de luta e resistência dos negros escravos, como o Banzo e os Quilombos. Fala de Zumbi e das revoltas dos Malês e dos Alfaiates.
Foi em 1902 que surgiram as primeiras entidades (recreativas) de negros no Brasil. No mesmo período começaram a ser publicados os primeiros jornais do movimento negro, como "O Progresso" e "A liberdade". O filme aborda as experiências da Frente Negra, da Legião Negra e do Teatro Experimental do Negro (TEM), com seu belo trabalho na
área de arte-educação.
Durante a ditadura militar, os negros ficaram proibidos de se organizar e, assim, as manifestações culturais ganhavam mais importância. Já na década de 1970, após a morte do estudante Edson Luiz, o movimento negro voltou a se manifestar e, a partir da união de diversos grupos, foi criado o Movimento Negro Unificado (MNU), contra a discriminação
racial. A luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade, levou o Movimento a discutir como a escola reproduz o racismo, através dos currículos, dos livros didáticos e da formação dos professores. Levou também à organização da Associação de Mulheres Negras.
O vídeo mostra ainda o samba e o hip hop, entre as formas culturais que colaboram com a luta negra pela "desmistificação do mito da democracia racial" existente no Brasil.
Indicações de Uso:
"O que é movimento negro" é indicado para aula ou debates que tenham a história dos negros no Brasil como tema. O
vídeo é bastante didático, com linguagem acessível e imagens dos jornais e manifestações políticas e culturais dos
negros no Brasil.
Ficha Técnica: Data: Maio de 1998
Duração: 15 minutos
Realização: Núcleo de Estudos Negros
Contatos: Tel.: (48) 3322-0692 / 3224-0769 E-mail: nen@nen.org.br Página: www.nen.org.br
8- A Hora do Show
Spike Lee discute racismo por caminho tortuoso .
http://www.bamboozledmovie.com/
9 - Filhas do Vento
de Joel Zito Araújo
Ficha Técnica: Filme ficção, 35mm, duração: 85 minutos. Ano de produção: 2004.
Sinopse: Filhas do vento é uma estória atual, que articula dois mundos, o das mulheres negras do interior do Brasil e o daquelas que vivem nos centros urbanos em contextos sociais de classe média.
De certa forma, ele busca, metaforicamente, confrontar o drama de reconhecimento dos atores negros no mundo do cinema e da TV, com o mundo aparentemente cálido das relações sociais entre negros e brancos no interior do Brasil.
Mas, que nunca escapa dos entraves e do gosto amargo deixado pela persistência do preconceito racial tão enraizado em nossa vida cotidiana.
Apesar deste contexto racial-cultural, é uma trama de redenção entre quatro mulheres negras, que em um dia especial de suas vidas vão desenterrar e revolver suas histórias para restabelecer o amor maternal e fraternal, sem barreiras de raça e credo, existente entre irmãs e filhas.
10 - A Negação do Brasil
de Joel Zito Araújo
Ficha Técnica: documentário, 35mm, duração: 91 minutos. Ano de produção: Dezembro/2000. Cor & P&B
Sinopse: Um documentário sobre tabus, preconceitos e estereótipos raciais. Uma história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela - o produto de maior audiência no horário nobre da TV brasileira.
O diretor, baseado em suas memórias, e em fortes evidências de pesquisas, analisa as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros.
11 - A exceção e a regra de Joel Zito Araújo
Documentário de média-metragem, 1997, 30 minutos de duração.
O filme investiga como as vítimas de racismo no mercado de trabalho que procuram pela Justiça Brasileira são acolhidos, e que desencadeamento e desfecho tem as suas denúncias.
O trabalho destaca a persistência e dignidade de um homem, Vicente do Espírito Santo, que conseguiu furar o cerco e chegar vitoriosamente ao Tribunal Superior do Trabalho e ao horário nobre da Rede Globo.
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCAFROe a violência policial. O filme mostra que no Brasil há uma sociedade etnocêntrica, desigual e racista. Retrato em Branco e Preto se apóia em pesquisas sócio-econômicas e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir da escola e
pela mídia, que insiste em ser espelho em um povo brasileiro que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros rostinhos alvos.
Indicações de Uso
Retrato em Branco e Preto é um ótimo estimulador de debates sobre a questão racial, história e direitos humanos. Um filme de linguagem acessível que pode ser usado para alunos do ensino fundamental e médio, mas que também faz diferença em debates acadêmicos. Particularmente indicado para grupos que discutem questões de raça.
Ficha Técnica: Realização: CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e
2- Vista a minha pele
vídeo ficcional-educativo
Duração: 15 minutos
Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara
Sinopse: "VISTA A MINHA PELE" é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser "Miss Festa Junina" da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.
Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação.
Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer.
"VISTA A MINHA PELE" pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de um produto atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. O vídeo será distribuído para 2.000 escolas públicas do país, acompanhado de uma apostila de orientação ao professor para sua utilização em sala-de-aula, elaborada por educadores e psicólogos.
Onde encontrar: Sede em São Paulo:CEERT - Centro de Estudos e Relações de Trabalho e
3 - Alguém falou de racismo?
Rio de Janeiro, RJ - 2003 NTSC 20 minutos Direção: CECIP/Fundação Cultural Palmares-MinC. Campanha Direitos são para valer! Ação contra a discriminação racial.
Uma discussão em sala de aula revela a existência disfarçada do preconceito "sem querer", mas que fere do mesmo jeito. A partir daí, um grupo de jovens começa a descobrir as origens de um racismo do qual eles são vítimas e também, sem perceber, os que o usam para ferir.
Uma história para ser discutida em sala de aula e usada como elemento importante em uma caminhada na direção dos direitos que saem do papel para se tornarem realidade. Porque, como dita a campanha da qual esse vídeo é peça, direitos são para valer.
Onde encontrar? http://www.cecip.com.br
4 - História dos Quilombos do Estado do Rio de Janeiro.
A verdade que a História não conta
Rio de Janeiro. Direção Geral: Antonio Pitanga. Direção Executiva: Januário Garcia.
Este vídeo traz um pouco da verdadeira história dos descendentes de escravos africanos contada por eles mesmo. É uma grande colagem de depoimentos que nos mostra quem são estas pessoas e como vivem os remanescentes das 11 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares no estado. Note-se que apenas duas delas possuem título de propriedade definitiva da terra. Pela forma despojada com que foi produzido, retratando sem retorques a realidade, este documentário certamente irá constituir referência indispensável sobre a formação da comundidade negra em nosso país.
Onde encontrar? Fundação Cultural Palmares - www.palmares.gov.br
5 - Discriminação não é legal
Rio de Janeiro, RJ · 2000 · NTSC · 20 minutos· Documentário · Direção: Daniel Caetano
O vídeo apresenta três esquetes, representados por alunos e educadores da rede pública de ensino, cujo conteúdo é comentado por especialistas em educação e representantes de instituições do movimento negro. A escola não é a única responsável pela consolidação de estigmas, mas pode e deve evitar a expansão da discriminação e do preconceito.
Para isso é necessário abrir o diálogo sobre a questão nas escolas e apoiar a formação continuada dos educadores com a produção de materiais que tragam subsídios para a discussão em torno da questão racial.
Código: CN 05 VP · Preço R$ 20,00
Onde encontrar? http://www.cecip.com.br/v_culturanegra.htm
6 - El Video de Humberto Brown
La Coalición Latinoamericana Contra el Racismo invitó a Humberto Brown a hablar en Toronto en 2002. Humberto Brown es un militante de derechos humanos que habló elocuentemente sobre el racismo y la discriminación histórica de las
personas afro-latinas. El Sr. Brown nos permitió grabar su presentación y generosamente nos ha dado permiso para vender este video por $10.00 para recaudar fondos para nuestro trabajo anti-racista. En breve, usted podrá ver unos
minutos de este video aquí. Para obtener este video por favor contáctenos a: lacar@tao.ca
Onde encontrar? http://www.tao.ca/~lacar/videosylibros.html
7 - O que é movimento negro 1998, 15 min.
Documentário sobre o movimento negro no Brasil. Apresenta didaticamente a luta dos negros pela igualdade, desde os
tempos da escravidão até os dias de hoje. O filme começa apresentando, no período colonial, as formas de luta e resistência dos negros escravos, como o Banzo e os Quilombos. Fala de Zumbi e das revoltas dos Malês e dos Alfaiates.
Foi em 1902 que surgiram as primeiras entidades (recreativas) de negros no Brasil. No mesmo período começaram a ser publicados os primeiros jornais do movimento negro, como "O Progresso" e "A liberdade". O filme aborda as experiências da Frente Negra, da Legião Negra e do Teatro Experimental do Negro (TEM), com seu belo trabalho na
área de arte-educação.
Durante a ditadura militar, os negros ficaram proibidos de se organizar e, assim, as manifestações culturais ganhavam mais importância. Já na década de 1970, após a morte do estudante Edson Luiz, o movimento negro voltou a se manifestar e, a partir da união de diversos grupos, foi criado o Movimento Negro Unificado (MNU), contra a discriminação
racial. A luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade, levou o Movimento a discutir como a escola reproduz o racismo, através dos currículos, dos livros didáticos e da formação dos professores. Levou também à organização da Associação de Mulheres Negras.
O vídeo mostra ainda o samba e o hip hop, entre as formas culturais que colaboram com a luta negra pela "desmistificação do mito da democracia racial" existente no Brasil.
Indicações de Uso:
"O que é movimento negro" é indicado para aula ou debates que tenham a história dos negros no Brasil como tema. O
vídeo é bastante didático, com linguagem acessível e imagens dos jornais e manifestações políticas e culturais dos
negros no Brasil.
Ficha Técnica: Data: Maio de 1998
Duração: 15 minutos
Realização: Núcleo de Estudos Negros
Contatos: Tel.: (48) 3322-0692 / 3224-0769 E-mail: nen@nen.org.br Página: www.nen.org.br
8- A Hora do Show
Spike Lee discute racismo por caminho tortuoso .
http://www.bamboozledmovie.com/
9 - Filhas do Vento
de Joel Zito Araújo
Ficha Técnica: Filme ficção, 35mm, duração: 85 minutos. Ano de produção: 2004.
Sinopse: Filhas do vento é uma estória atual, que articula dois mundos, o das mulheres negras do interior do Brasil e o daquelas que vivem nos centros urbanos em contextos sociais de classe média.
De certa forma, ele busca, metaforicamente, confrontar o drama de reconhecimento dos atores negros no mundo do cinema e da TV, com o mundo aparentemente cálido das relações sociais entre negros e brancos no interior do Brasil.
Mas, que nunca escapa dos entraves e do gosto amargo deixado pela persistência do preconceito racial tão enraizado em nossa vida cotidiana.
Apesar deste contexto racial-cultural, é uma trama de redenção entre quatro mulheres negras, que em um dia especial de suas vidas vão desenterrar e revolver suas histórias para restabelecer o amor maternal e fraternal, sem barreiras de raça e credo, existente entre irmãs e filhas.
10 - A Negação do Brasil
de Joel Zito Araújo
Ficha Técnica: documentário, 35mm, duração: 91 minutos. Ano de produção: Dezembro/2000. Cor & P&B
Sinopse: Um documentário sobre tabus, preconceitos e estereótipos raciais. Uma história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela - o produto de maior audiência no horário nobre da TV brasileira.
O diretor, baseado em suas memórias, e em fortes evidências de pesquisas, analisa as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros.
11 - A exceção e a regra de Joel Zito Araújo
Documentário de média-metragem, 1997, 30 minutos de duração.
O filme investiga como as vítimas de racismo no mercado de trabalho que procuram pela Justiça Brasileira são acolhidos, e que desencadeamento e desfecho tem as suas denúncias.
O trabalho destaca a persistência e dignidade de um homem, Vicente do Espírito Santo, que conseguiu furar o cerco e chegar vitoriosamente ao Tribunal Superior do Trabalho e ao horário nobre da Rede Globo.
FONTE: www.educafro.org.br/downloads/sugestao_filmes.pdf Acessado em 29/09/2009
GOSTEI MUITO DO FILME MAIS ALGUEM PODERIA ME RESPONDER QUAIS SAO OS ESTERIÓTIPOS DO BRANCO E DO NEGRO NO FILME?OBRIGADA
ResponderExcluir