"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."Nelson Mandela
SAPUCAIA DO SUL/RS
domingo, 27 de junho de 2010
Plantinha da amizade 27/06/10
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Discurso da escritora Nigeriana Chimamanda Adichie
Para acessar a legenda clique em view subtitles.
BONECAS ABAYOMI : Profª Cínthia, espero que seja isto que estavas procurando. Abraço!
Passo-a-passo da confecção da Abayomi:
As bonecas de trapo também fazem parte da cultura brasileira. As bonecas negras Abayomi: boneca de pano, sempre negra, de confecção muito simples, que não utiliza cola nem costura e os retalhos são apenas amarrados. De formas e tamanhos variados (de 2cm a 1,5m), representam figuras mitológicas, do cotidiano, personagens circenses, manifestações folclóricas e culturais.
As bonecas Abayomi são totalmente feitas de nós.
De forma simples, sem costura. Nessas bonecas e bonecos eles representam pessoas que conhecem ou imaginadas. Mais tarde estas bonecas poderão fazer parte de um jogo social (RPG) onde as crianças, além de criar os personagens, imaginam, elaboram e interagem com a vida comunitária destes personagens.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
PRÊMIO DARDOS
É com grande satisfação que compartilho com vocês o recebimento do PRÊMIO DARDOS para nosso blog.
Agradeço muito a Denise e a todos vocês que seguem e visitam nosso blog, digo nosso porque é blog é para vocês.
Este selo é o reconhecimento a blogueiros/as que levam a sério a questão afro e o cumprimento da lei 10.639, especialmente por buscarem uma sociedade plural, que compartilhe a sua cultura de maneira expressiva, valorizando suas característica multirraciais.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O Tesouro do Baobá
Num dia de grande calor, um lebrão parou à sombra de um baobá, sentou-se na erva e, contemplando ao longe a restolhada sob o vento a soprar, sentiu-se infinitamente bem. «Baobá», pensou ele, «como é leve e fresca a tua sombra ao braseiro do meio-dia!» Levantou o focinho para os ramos poderosos. As folhas estremeceram, felizes, devido aos pensamentos simpáticos que se lhes dirigiam. O lebrão riu-se, vendo-as contentes. Ficou calado por uns instantes e depois, piscando o olho e batendo com a língua, tomado de malícia jovial, disse:
— A tua sombra é boa, é claro, seguramente melhor do que o teu fruto. Não quero maldizer, mas o que me pende sobre a cabeça tem todo o ar de um odre de água morna.
O baobá, despeitado de ouvir assim duvidar dos seus sabores depois do elogio que lhe abrira a alma, entrou no jogo. Deixou cair o fruto num tufo de erva. O lebrão farejou-o, provou-o, achou-o delicioso. Depois devorou-o, lambeu o focinho e balançou a cabeça. A grande árvore, impaciente por ouvir o seu veredicto, susteve a respiração.
— O teu fruto é bom — admitiu o lebrão.
Depois sorriu, retomou a alegria impertinente e acrescentou:
— Seguramente é melhor do que o teu coração. Perdoa-me a franqueza: o coração que bate em ti parece-me mais duro do que uma pedra.
O baobá, ouvindo estas palavras, sentiu-se invadido por uma emoção que jamais experimentara. Oferecer a este pequeno ser as suas belezas mais secretas, Deus do céu, era seu desejo, mas, assim de repente, que medo tinha de as descobrir! Lentamente entreabriu a casca. Então apareceram colares de pérolas, panos bordados, sandálias finas, jóias de ouro. Todas estas maravilhas que enchiam o coração do baobá escorreram em profusão diante do lebrão, cujo focinho tremeu e cujos olhos se arregalaram.
— Obrigado, obrigado. És a melhor e a mais bela árvore do mundo — disse ele, rindo como uma criança satisfeita e apanhando febrilmente o magnífico tesouro.
Voltou a casa com as costas dobradas por todos esses bens. A mulher acolheu-o, pulando de alegria. Aliviou-o depressa de tão belo fardo, vestiu panos e sandálias, ornou o pescoço de jóias e saiu para o mato, impaciente de ser admirada pelas companheiras.
Encontrou uma hiena. Esse cadáver, ofuscado pelas invejáveis riquezas que passavam por si, foi imediatamente à toca do lebrão e perguntou-lhe onde tinha encontrado aqueles ornamentos soberbos com que se vestia a esposa. O outro contou-lhe o que tinha dito e feito à sombra do baobá.
A hiena correu para lá com os olhos inflamados, ávida dos mesmos bens. Jogou o mesmo jogo. O baobá, que a alegria do lebrão tinha verdadeiramente rejubilado, de novo se agradou de dar a sua frescura, depois a música da sua folhagem e o sabor do seu fruto, finalmente a beleza do seu coração.
Mas, quando a casca se abriu, a hiena atirou-se às maravilhosas oferendas como sobre uma presa e, escavando com unhas e dentes as profundezas da velha árvore para dela ainda arrancar mais coisas, pôs-se a resmungar:
— E nas tuas entranhas o que há? Também quero devorar as tuas entranhas! Quero tudo o que tens até às tuas raízes! Quero tudo, ouves?
O baobá, ferido, dilacerado, tomado de medo, guardou os seus tesouros, e a hiena, insatisfeita e furiosa, voltou de mãos vazias para a floresta. Desde esse dia que procura desesperadamente oferendas ilusórias nos animais mortos que encontra, sem nunca ouvir a brisa singela que acalma o espírito. Quanto ao baobá, já não abre a ninguém o seu coração. Tem medo. É preciso compreendê-lo: o mal que lhe fizeram é invisível, mas incurável.
Em verdade, o coração dos homens é semelhante ao desta árvore prodigiosa: cheio de riquezas e benefícios. Porque se abrirá tão pouco, quando se abre? De que hiena se lembrará?
(recriação de Henri Gougaud)
A Árvore dos Tesouros
tradução de Maria do Rosário Pedreira
O Baobá da África
O Baobá de África é conhecida como a árvore de cabeça para baixo, uma antiga árvore da vida, o baobá é capaz de armazenar a água vital para a sobrevivência dos nômades local.
Uma das antigas árvores da África, o baobá (Adansonia digitata) é sinônimo de planície Africano; predominante em toda a África, Adansonia digitata também podem ser encontradas na ilha de Madagascar, onde outras espécies de árvore baobá crescer. Uma espécie da árvore baobá, Adansonia gregorii, só pode ser encontrada no norte da Austrália.
Características da Árvore Baobab Africano
Adansonia digitata é mais conhecido por seu tronco largo, em que ele pode armazenar água vital para salvar vidas, o baobá Africano é deciduous e alguns estão a ser dito milhares de anos. Produz grandes flores aromáticas até 7 cm de largura, a árvore do baobá da África também produz frutas, que pende dos galhos da árvore. A fruta da árvore baobá Africano é particularmente atraente para os babuínos, daí o seu apelido de pão-árvore macaco.
Como as lojas Baobá Água
A árvore baobá Africano é conhecido como a árvore da vida, é capaz de armazenar de poupança de água da vida durante a época seca, que é vital para o local povo nômade que não pode ter qualquer outro meio de obtenção de água. Grandes árvores baobab se diz conter mais de 30 mil litros de água, para aceder a esta água, os bosquímanos do Kalahari usar peças ocas de grama (muito parecido com um canudo) para sugar a água para fora.
O uso da árvore Baobab da Alimentação
A árvore baobá Africano é uma fonte vital de nutrição para muitas tribos locais, a fruta da árvore baobá contém polpa e as sementes que são comidos. A polpa pode também ser misturado com água e transformado em uma bebida, as sementes da árvore baobá pode ser consumido puro ou misturado com milho. As sementes também podem ser comercializados para a extração do óleo ou comida em uma pasta, mudas e folhas jovens são consumidos como aspargos ou são usadas em saladas.
Viver no tronco de uma árvore Baobab
O tronco oco da árvore do baobá (tanto envelhecido naturalmente ou através da intervenção humana) é um lugar onde os povos indígenas têm de grãos armazenados, água ou animais. O tamanho de algumas árvores baobá é tão grande que os nativos têm utilizado o oco do tronco de árvore baobá para se viver.
FONTE:http://ethnobotany.suite101.com/article.cfm/the_baobab_tree_of_africa Acessado em 04/06/10quinta-feira, 3 de junho de 2010
Conhecendo a bandeira da África do Sul
Vamos conhecer o significado da bandeira do país que sediará a copa do mundo 2010
A bandeira atual da África do Sul foi adotada em 27 de abril de 1994, logo após o fim do regime do apartheid. A bandeira antiga foi substituída pela atual, pois muitos consideravam que a antiga representava o antigo regime de conotação racista.
Após o fim do apartheid, houve um concurso para o desenho e escolha de uma nova bandeira nacional. Porém, nenhum modelo foi aceito pela comissão encarregada de aprovar a nova bandeira. Com a aproximação da posse de Nelson Mandela, adotou-se de forma temporária o modelo de bandeira desenhado por Frederick G. Brownell. Após Mandela tomar posse, verificou-se que grande parte da população tinha aprovado a nova bandeira e resolveu-se torná-la oficialmente a bandeira nacional da África do Sul.
Em seis cores (preta, amarela, verde, branca, vermelha e azul), a bandeira da África do Sul apresenta no centro um "Y" deitado. Este "Y" simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. O verde simboliza a terra da África do Sul coberta por rica vegetação. A cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.
As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores preta, verde e amarela faziam parte da bandeira do Congresso Nacional Africano (partido que representava a maioria negra na época do apartheid). Já as cores vermelha, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e Holanda (países que colonizaram a região no passado).