Oi Pessoal, encontrei esta publicação no site http://flaviosaudade.wordpress.com/2009/04/09/algumas-curiosidades/
e resolvi compartilhar com vcs. Façam uma visita ao site do nosso colega Flávio, vale muito a pena. Abraços
O haiti é um país curioso. E quanto mais o tempo passa, mas curiosidades encontramos. A maior parte delas surgem quando menos esperamos, principalmente quando caminhamos a pé pelas ruas e em conversas com as pessoas.
Cada par no seu lugar
Por conta da ajuda humanitária, encontramos no Haiti, em Porto Príncipe, principalmente, muitas pessoas vendendo roupas nas ruas. A maior parte delas, aparentemente, originárias das doações. É possível encontrar tênis das mais variadas marcas. E muitos deles originais, novos ou em bom estado e por um preço bastante acessível. E em alguns cada o par é separado, estando cada pé em um local de venda. Desta forma eles ampliam as chances de venda e evitam o furto.
A “Feira do BRABATT”
Um outro ponto de venda é a feira que é realizada em frente ao Batalhão do Exército Brasileiro (BRABATT), popularmente conhecida como Feira do BRABATT. Lá é possível encontrar uma grande variedade de coisas: perfumes, tênis e sapatos, camisas de times, máquinas fotográficas, artesanatos, brinquedos… A feira acontece todo sábado e é frequentada por militares e civis.
Combustíveis
Na falta de emprego e oportunidades os haitianos criam divesas formas para a sua subsistência. Uma delas é a venda de combustíveis, que também é feita em barracas nas ruas. E esta, aparentemente, não é uma atividade ilegal. Resta atestar a qualidade do combustível…
A cana-de-açucar
Dentre uma das frutas mais consumidas está a cana-de-açucar, produto muito fácil de encontrar pelas ruas. A cana é vendida normalmente em carrinhos de mão; é descascada, cortada em palitos ,como se faz no Brasil, e embalada em sacos plásticos.
A aquitetura
Uma característica interessante é que em Porto-Príncipe não existem prédios. Com exeção de alguns poucos, situados em bairros mais afastados do centro vemos apenas casas. Muita em estilo francês, dada a incluência da colonização. Algumas delas construções belíssimas que merecem um olhar mais demorado. Por outro lado, quando nos dirigimos para bairros como Bel-Air, deparamos com casebres, vilas e barracos; muitos deles de apenas um quarto onde residem famílias inteiras. Em outras o espaço é dividido com máquinas de costuras. É possível encontrar também muitas barracas em frente às casas onde são vendidos doces, comidas e toda sorte de coisas.
Os “pregões”
Na Capital também podemos encontrar, ou na maioria das vezes ouvir, vendedores anunciando seus produtos que vão desde papel higiênico, bacias, galinhas, peixes e outras tantas coisas que ainda não consegui identificar. Apesar de no Brasil ainda encontrarmos esta atividades, aqui tudo lembra muito os antigos pregões em épocas de República; cestos na cabeça e lá vão eles pregando seus produtos.
Passarinho solto… apanha!
Em um post anterior falava da influência francesa sobre o modo de vestir dos haitianos e da dicotomia que é em um país de clima tropical os homens utilizarem calças e roupas sociais todo o tempo. Dentro deste contexto um fato interessante é que a Polícia Nacional do Haiti, mas conhecida como PNH, coibe fortemente, com violência em muitos casos, os homens que estão sem cuecas. Segundo um haitiano esta proibiçãom não tenho certeza se formal, ocorre pelo fato de a não utilização da cueca configurar falta de higiêne e de este ser um hábito muito presente entre os “vagabundos”. Porém, no que se refere à higiene temos aí um paradigma, pois a consciência de higiêne dos haitianos é ainda muito precária.
FONTE:http://flaviosaudade.wordpress.com/2009/04/09/algumas-curiosidades/ Acessado em 2/02/2010
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