BRAVO AFRO BRASIL
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."Nelson Mandela
SAPUCAIA DO SUL/RS
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
SELO IGUALDADE RACIAL
Colegas queridos...
Abraço,
Simone Guisalberti
Publicar postagem
Ontem, dia 10 de Dezembro houve a solenidade de encerramento do curso PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS APLICÁVEIS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Um curso de extensão, na modalidade EAD voltado à formação continuada de educadores com duração de duzentas horas.
O Curso foi um show de competência em todos os sentidos. Organizado por um grupo que conseguia surpreender a cada nova postagem de material na plataforma, nas sugestões de atividades, no atendimento aos alunos, enfim, após este curso não somos mais os mesmos. Certamente nos tornamos professores melhores, pessoas melhores e teremos um olhar mais
atento e crítico quando o assunto for as questões raciais.
Um parabéns especial a nossa Coordenadora Sônia Cruz, batalhadora incansável quando o assunto são as questões raciais e que muito tem feito para que a lei 10.639 seja efetivamente uma realidade em nosso municipio.
Parabéns Soninha, tenho muito orgulho de ter uma amiga como você!
Sônia Cruz
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Sugestão de site
Quilombolas e populações indígenas da rede Mocambos preservam sua cultura por meio das novas tecnologias.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra é de reflexão sobre a trajetória das pessoas afrodescendentes, suas origens, a riqueza e diversidade de sua cultura (parte fundamentalmente integrante da cultura brasileira), e sobretudo sua luta pela igualdade. Para lembrar essa data crucial de nossa história, reproduzimos um artigo de Alexandre Braga, Coordenador de Comunicação da UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade), tesoureiro do FOMENE (Forum Mineiro de Entidades Negras), africanista e articulista de jornais no Brasil e África.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Repassando...
Dica de site
sábado, 20 de novembro de 2010
20 de novembro: Dia da Consciência Negra
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Recebi um e mail com este texto e estou repassando integralmente a vocês. Leiam, analisem e façam seus comentários. Bjs
''Crioulinha...''
Por Rubem Alves, para o Portal Aprendiz
Uma das memórias felizes que tenho de minha infância me leva de volta à escola. Eu estava no terceiro ano primário. Era a aula de leitura. Não, não era aula em que líamos para a professora ouvir e corrigir. Ao contrário, era a professora que lia para nos deliciar. Foi assim que aprendi a amar os livros. Não aprendi com a gramática.
Dizem que os jovens não gostam de ler. Mas como poderiam amar a leitura se não houvesse alguém que lesse para eles? Aprende-se o prazer da leitura da mesma forma como se aprende o prazer da música: ouvindo. A leitura da professora era música para nós.
A professora lia e nós nos sentíamos magicamente transportados para um mundo maravilhoso, cheio de entidades encantadas. O silêncio era total. E era uma tristeza quando a professora fechava o livro. "O Saci", "Viagem ao Céu", "Caçadas de Pedrinho", "Reinações de Narizinho". Esses eram os nomes de algumas das músicas que ela interpretava. E o nome do compositor era Monteiro Lobato.
Mas agora as autoridades especializadas em descobrir as ideologias escondidas no vão das palavras descobriram que, por detrás das palavras inocentes, havia palavras que não podiam ser ditas. Monteiro Lobato ensina racismo. E apresentam como prova as coisas que ele dizia da negra Tia Anastácia...
A descoberta exigia providências. Era preciso proibir as palavras racistas. Monteiro Lobato não mais pode frequentar as escolas...
Assustei-me. Senti-me ameaçado. Fiquei com medo de que me descobrissem racista também. Tantas palavras proibidas eu já disse.
É preciso explicar. Naqueles tempos, tempos ainda com cheiro da escravidão, havia um costume... As famílias negras pobres com muitos filhos, sem recursos para sustentá-los, ofereciam às famílias abastadas, brancas, para serem criados e para trabalhar. Assim era a vida. Foi assim na minha casa. Veio morar conosco uma meninota de uns dez anos, a Astolfina, apelidada de Tofa. Escrevi sobre ela no meu livro de memórias "O Velho que Acordou Menino". Cuidou de mim, dos meus irmãos, e morou conosco até se casar. Acontece que, ao contar sobre ela, eu usei uma palavra que fazia parte daquele mundo: "crioulinha". Era assim que se falava porque essa era a palavra que fazia parte daquele mundo. Imaginem que, obediente à "linguagem politicamente correta", eu, hoje, tivesse escrito no meu livro "uma jovem de ascendência afro"... Não. Esse não era o mundo em que a Astolfina viveu.
As palavras são a carne do mundo. Não podem ser substituídas por outras, ainda que mais verdadeiras, ainda que sinônimas. É preciso dizê-las como foram ditas para que o mundo que foi fique vivo novamente. A história se faz com palavras que faziam parte da vida. Aí, então, se pode explicar, como nota de rodapé: "Era assim. Não é mais...".
Estou com medo de que as ditas autoridades descubram que usei a palavra racista "crioulinha" para me referir àquilo que, hoje, seria "uma jovem de ascendência afro".
Estou, assim, tomando minhas providências. Para que não coloquem meu livro no "Índex" vou apagar a palavra "crioulinha" do texto e, sempre que precisar me referir à Tofa, direi que ela era uma governanta suíça e ruiva, uniformizada de branco e touca, para evitar que fios de cabelo caíssem na comida... Assim, meu livro purificado do racismo poderá frequentar as escolas...
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Bonequinha Preta
domingo, 14 de novembro de 2010
A LAGARTA E A BORBOLETA
Estes dois anos de Haiti me proporcionaram algumas experiências interessantes e renderam boas histórias. Aqui é quase impossível um dia passar sem uma novidade, um fato inusitado. Nas atividades com nossos alunos, principalmente. Sempre acontece alguma coisa que rompe com a rotina, seja um problema novo ou um fato cômico, que nos oferece uma oportunidade de aprendizado, exigindo atenção especial, ou que nos descontrai e nos faz rir.
Um desses fatos acontecerem alguns dias atrás. Estávamos no meio de uma e nossas aulas, quando resolvi dar uma volta fora do espaço onde nossas atividades acontecem. Durante essas caminhadas sempre recolho algum lixo, mando alguns alunos para casa após as suas aulas, converso com um ou com outro… Mas neste dia foi diferente.
Enquanto caminhava com as crianças, vimos uma lagarta no meio do caminho, era grande e verde e se esforçava em arrastar-se. Claro, ela logo chamou a atenção das crianças que se divertiam vendo o esforço da visitante. Fui até um canto e busquei um pedaço de pau. Assim que cheguei perto da lagarta Cambaxirra, um de nossos alunos, pediu para que eu a matasse. Mata! Mata! Dizia ele sorrindo. Enquanto pegava a lagarta e colocava em um canto seguro expliva a ele que não iria fazer isso pois ela não fazia mal algum para nós. E que ela, como nós, tinha todo direito de viver. E ele teimava em dizer que eu tinha que sacrificá-la. Assim que dei as costas por alguns minutos ele a trouxe de volta e começou a brincar com ela. Ou seria melhor dizer… judiar dela? Mais uma vez peguei a lagarta e coloquei num canto. E agora um pouco mais duro lhe disse que ele deveria protegê-la, que ela estava rastejando daquela forma, mas logo teria asas e voaria muito alto. O dia terminou e voltamos para casa, como sempre bem exaustos da longa jornada.
LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA CLICANDO AQUI!
Por que a oposição às cotas raciais nas universidades?
sábado, 13 de novembro de 2010
PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS APLICÁVEIS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
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